O litoral paulista está prestes a ganhar um novo marco em mobilidade urbana e lazer. Com investimento milionário, São Paulo aposta em uma ciclovia de dimensões inéditas no país. A obra promete transformar a rotina de moradores e turistas, oferecendo mais segurança para quem usa a bicicleta como meio de transporte e também como opção de lazer.
Com a concessão das rodovias do Lote Litoral, São Paulo ganhará a maior ciclovia do país. Serão 73,1 quilômetros de extensão ao longo da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, a SP-055, no litoral sul.
Os investimentos chegam a R$ 78,1 milhões, destinados exclusivamente à implantação da estrutura.
O projeto supera outras ciclovias importantes. A da Marginal Pinheiros, por exemplo, tem 22,2 quilômetros, enquanto a maior à beira-mar, em Praia Grande, soma 22,5 quilômetros. Portanto, a obra representará um marco no setor.
Onde ficará a ciclovia
O trecho entre Bertioga e Santos contará com ciclovia em toda a extensão, cerca de 36 quilômetros, e será totalmente duplicado.
Em Itanhaém e Peruíbe, serão implantados mais 33 quilômetros. Já entre Peruíbe e Miracatu, o contrato prevê outros quatro quilômetros.
Segundo o acordo firmado com a Concessionária Novo Litoral (CNL), todas as obras devem ser concluídas dentro de cinco anos.
A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) ficará responsável por fiscalizar os investimentos e a execução.
Segurança e lazer
O secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, destacou que a ciclovia atende a uma demanda da população. “A locomoção nas cidades do litoral tem forte presença das bicicletas, mas hoje muita gente pedala na rodovia, correndo risco de acidente e morte”, disse.
Além disso, Benini reforçou que a ciclovia será contínua, iluminada e integrada às já existentes.
Isso deve trazer mais segurança para os moradores e também para quem usa a bicicleta como opção de lazer.
Com a obra, ciclistas terão um trajeto amplo, seguro e direto para explorar o litoral paulista. O projeto combina infraestrutura, mobilidade e qualidade de vida.
Fonte: Click Petróleo e Gás

