Mistura de cimento e Vedacit vira solução real para selar rodapés, proteger paredes externas e reduzir infiltrações com custo baixo e alta resistência.
A combinação de cimento com impermeabilizante líquido tipo Vedacit — uma técnica tradicional da construção civil voltou a viralizar em 2024 e 2025 no Brasil por causa de sua capacidade comprovada de selar rodapés, proteger paredes externas, reduzir infiltrações superficiais e revitalizar áreas úmidas sem reformas grandes. O método, amplamente documentado em manuais de fabricantes como Vedacit, Quartzolit e Viapol, começou a ganhar espaço nas redes sociais porque reúne três fatores essenciais para quem precisa reformar gastando pouco: alta eficiência, secagem rápida e custo extremamente baixo.
O resultado é uma calda cimentícia de caráter impermeabilizante, usada há décadas em obras residenciais e comerciais para aumentar a resistência superficial do concreto, proteger alvenarias e criar uma camada seladora contra umidade. Mas foi apenas recentemente que a técnica se popularizou entre moradores comuns, pedreiros autônomos e pequenos empreiteiros, justamente por ser uma solução real, barata e segura quando aplicada corretamente.
Como funciona a calda cimentícia e por que ela é tão resistente
A mistura é simples, mas tecnicamente sofisticada: o impermeabilizante líquido atua como um aditivo hidrofugante, reduzindo a absorção de água da superfície e aumentando a durabilidade da camada aplicada.
Já o cimento funciona como matriz de resistência, criando uma película rígida que adere fortemente ao substrato. Quando combinados, os dois materiais produzem um revestimento que:
- reduz a passagem de água por capilaridade;
- preenche poros e microfissuras;
- aumenta a densidade da superfície;
- retarda a absorção de umidade lateral;
- melhora a resistência a intempéries e variações de temperatura.
É o mesmo princípio usado em caixas d’água, muros expostos à chuva, áreas molhadas e rodapés que sofrem infiltração ascendente.
Por que a técnica virou febre? O fator econômico
Além da eficiência, o que fez a mistura viralizar foi o custo extremamente baixo. Um litro de impermeabilizante Vedacit rende de 15 a 18 m² quando diluído e misturado ao cimento. O custo médio de aplicação fica muito abaixo da tinta impermeabilizante comercial, e em alguns casos chega a representar menos de 20% do preço de soluções prontas.
Para famílias que convivem com infiltração em rodapés, manchas escuras em paredes externas, mofos reincidentes e degradação causada pela chuva, a calda cimentícia se tornou uma alternativa realista — especialmente em regiões com clima úmido ou em casas antigas com pouca proteção contra água ascendente.
Rodapés e paredes externas: onde a técnica realmente faz diferença
Profissionais experientes relatam que a calda tem funcionado especialmente bem em três situações concretas:
Rodapés com umidade ascendente
A infiltração ascendente ocorre quando a água presente no solo sobe pelos poros da alvenaria. O fenômeno é comum em casas antigas, muros expostos e residências com fundação pouco impermeabilizada.
- reduz a absorção;
- cria camada seladora;
- impede manchas esbranquiçadas;
- diminui mofo superficial.
Não resolve problemas estruturais profundos, mas atenua a aparência e quebra o ciclo da umidade leve.
Paredes externas expostas à chuva
Muros que sofrem desgaste por chuva contínua costumam apresentar porosidade elevada e infiltração lateral. A calda funciona como um “primer mineral” que:
- fecha microfissuras;
- aumenta a resistência superficial;
- reduz o efeito de respingos e chuva batida;
- prolonga a vida útil do reboco.
Após a aplicação, é possível pintar por cima com tinta acrílica sem perder desempenho.
Áreas úmidas internas
Lavanderias, cozinhas, banheiros e depósitos sofrem com condensação e contato frequente com água. A calda cria uma base endurecida para posterior pintura, evitando que o reboco se desfaça com o tempo.
Por que a mistura funciona melhor que tinta comum?
- penetra nos poros;
- enche vazios;
- cria cristalização interna;
- reduz permeabilidade de dentro para fora.
É uma proteção estrutural, não apenas estética.
Por isso, ela é utilizada em:
- reservatórios;
- caixas d’água;
- galerias;
- bases de muros;
- paredes enterradas;
- pilares expostos.
A técnica é um derivado das tradicionais “argamassas poliméricas”, vendidas prontas por grandes fabricantes, mas em uma versão mais econômica e adaptada ao uso doméstico.
O passo técnico que determina o sucesso da aplicação
Segundo manuais de referência, a calda precisa conter:
- cimento CPII ou CPII-Z;
- impermeabilizante Vedacit (na proporção indicada pelo fabricante);
- água suficiente para atingir consistência fluida, sem excesso.
A superfície deve ser:
- levemente umedecida;
- livre de poeira;
- sem partes soltas;
- sem tinta descascando.
A aplicação é feita com broxa, permitindo que a mistura penetre profundamente antes de endurecer.
Um detalhe fundamental: a calda não resolve problemas estruturais
A calda cimentícia é excelente para infiltrações superficiais e umidade leve, mas não substitui:
- drenagem adequada;
- manta asfáltica em lajes;
- impermeabilização profunda em fundações;
- correção de trincas estruturais.
Ainda assim, para muros, rodapés e áreas expostas à água superficial, ela entrega um nível de proteção muito superior ao de pintura comum.
Uma solução barata, real e tecnicamente comprovada
A mistura de cimento com impermeabilizante Vedacit voltou a viralizar porque entrega exatamente o que promete: redução de infiltrações superficiais, aumento da resistência, proteção contra chuva e renovação de superfícies gastas tudo por um custo acessível e com métodos amplamente documentados na construção civil brasileira.
Para quem enfrenta problemas de umidade leve e não pode investir em reformas grandes, a calda cimentícia se tornou um dos métodos mais eficientes, econômicos e tecnicamente sólidos disponíveis.
Fonte: Click Petróleo e Gás

